Il nostro primo invitato nello "Spazio del Lettore" è Lorenzo Nenci, italiano di Mantova, Ingegnere Meccanico.Lui ha scelto di condividere con noi, tra tanti viaggi già realizzati, il primo di tutti: quando ancora aveva i suoi 20 anni d'età. Tornando dietro al tunnel del tempo presento inizialmente la versione originale scritta da lui stesso, logicamente in italiano, basta fare un click qui. E sotto la traduzione fatta da me in portoghese.
Parque Nacional de Abbruzo |
Vista Panoramica perto de Volterra-Toscana |
Tem quem veja a viagem como um modo relaxante para sair da mesma "rotina" cotidiana e de trabalho; na realidade nao é assim : a viagem, nao confundindo-a com as "férias", é um compromisso que inicia com a sua preparaçao, continua com a ida e o retorno a casa, e termina com a reorganizaçao de toda a documentaçao preenchida e utilizada durante a transferencia e as visitas aos vàrios lugares visitados; compreendendo as fotos, os mapas das estradas e dos lugares, os cartoes de publicidade dos hotéis e cartoes de visita dos restaurantes, os cupons dos cartoes de crédito e as duplicatas à pagar, etc..; lhe asseguro que nao é uma coisa simples e ràpida.
Parque Nacional de Abbruzo |
'E muito importante viajar em companhia de outras pessoas, enquanto que somente dividindo com os outros as pròprias emoçoes se consegue dar valor aquilo que voce ve e visita; mas também é importante que os companheiros sejam anàlogos à tua pessoa e adequados ao tipo de viagem que voce deseja fazer. Muitas vezes a viagem vem "arruinada" pela falta de afinidade entre os companheiros e também ao numero excessivo de viajadores: as agencias de turismo muitas vezes propoe objetivos ou tours que sao bons a quase todos os presentes, mas isso limita muito a experiencia e rende a viagem quase forçada e superficial: me lembro que em uma ocasiao de viagem organizada me senti como uma ovelha em um rebanho...uma pena.
Aquilo que ao invés serve nas viagens, é proprio a liberdade de fazer e ver o que se quer, talvez decidido ao momento. Em geral o viajador està sempre à procura de um pouco de aventura, talvez para tornar a propria experiencia exemplar e unica; acredito que o aventurar-se faça um pouco parte da natureza humana.
Contudo nao quero estar aqui a prolongar-me em filosofias, quero invés iniciar a contar à voces as viagens feitas no curso da minha vida partindo desta singular experiencia. As viagens relevantes que amadureceram definitivamente em mim o interesse por viagens de aventura foram: 1994 safari fotografico na Africa(Kenya- Tanzania), 1996 viagem aos Estados Unidos da America (California- Nevada-Utah-Arizona), 1998 safari fotografico na Africa(Namibia-Africa do sul), 2000 viagem à Australia (Sydney- de "Uluru Kata Tjuta National Park" a Darwin - Cairns).
Gallipoli - Eu à sombra das rochas depois de um cochilo junto ao meu sanduiche (foto tirada sem que eu me desse conta) |
Desde pequenos eu e meu irmao somos apaixonados pela natureza e os meus pais sempre nos levaram em lugares encantadores seja em montanha que em zonas costeiras; passàvamos as férias em cabanas desconfortàveis mas ùnicas pela beleza dos lugares que visitàvamos; erao férias de aventura e algumas vezes arriscadas: partìamos por caminhos estreitos e inclinados, caminhando por pedregulhos e deslizamento de terra para alcançar algumas vezes refùgios localizados a 3100-3300m de altura no meio de geleiras; retornàvamos ao acampamento sempre ao fim do dia, acabados depois de 9 horas de caminhada; se caminhava até aonde se podia, ponto e basta.
Santa Maria de Leuca |
A minha paixao por viagens teve inicio tanto tempo atràs, em 1991 quando, terminados os estudos para a pausa de verao, eu e meus amigos do bairro decidimos programar um tour pela Italia, uma viagem em acampamento com algumas destinaçoes de caràter naturalista mais do que arquitetonico-històrico-cultural; o tour foi chamado "Expediçao Italia 91".
A meta principal era o Parque Nacional de Abruzzo, mas também o extremo sul italiano Santa Maria di Leuca, situada na ponta do salto da bota, e a Floresta Umbra de Gargano: estimado para seguir em 20 dias: 3300km. Partimos com dois carros e duas cabanas; éramos em seis e, considerado também o volume ocupado pelas malas e sacos de dormir, a escolha por dois carros foi obrigada.
Entao, nao sei se jà existiam celulares, acho que nao; tanto nòs nao tinhamos telefone portàtil; o grande risco que corrìamos era de se "perder". Desse modo, antes de partir para uma nova etapa, combinàvamosum ponto de encontro decidido nos mapas das estradas; também para ser ainda mais visìvel ao longo da estrada , decidimos colocar um cartaz com adesivo da nossa "expediçao" no vidro de tràs de nosso carro escrito:
" Expediçao Italia 91".
Expediçao Italia '91 |
Foi uma òtima idéia pois era muito fàcil nos destinguir no transito; outra coisa que também provocou curiosidade nas pessoas que cruzavamo os nossos caminhos que, quando paràvamos por exemplo para abastecer o carro, alguém espontaneamente nos dizia: " a outra expediçao nao parou, eu a vi continuar na estrada" e nòs obviamente sabìamos, o importante era reencontramos no ponto geogràfico estabelecido no mapa.
Me lembro que quando os carros estavam estacionados, pessoas curiosas olhavam dentro do carro para descobrir sabe-se là o que, e pessoas que nos perguntavam o que era essa expediçao; ma nòs com ciùmes dos nossos segredos, muitas vezes nao respondìamos; gostàvamos de pensar que para as pessoas, a nossa expediçao poderia ser algo à mais daquilo que realmente era.
Sobre as despesas comuns(gasolina, acampamentos, restaurantes e outros) havìamos preparado dois "caixas em comum", e quem se responsabilizava era o motorista de cada carro; quando os caixas estavam para acabar, cada um de nòs deveria depositar uma soma igual para todos.
Reservàvamos nosso lugar nos acampamentos quando o encontràvamos ao longo do caminho, mas e quando nao encontràvamos nenhum acampamento o que fazìamos? Nada, dormìamos ao aberto no saco de dormir em qualquer gramado, talvez às margens de um bosque, longe da estrada, e atingìvel de carro através de uma pequena estrada desaterrada usada pelos guardas da floresta; Nòs nao montàvamos as cabanas para sermos ràpidos em caso de haver problemas; dormìamos tranquilos pois tinham as estrelas e a lua que tomavam conta de nòs; esse era o nosso lema.
'A parte qualquer problema tecnico no carro, para o resto tudo bem: pròximo ao anoitecer, em uma subida cheia de curvas bem no meio do Parque Nacional d'Abruzzo, a temperatura da àgua do motor subia excessivamente e o ventilador do radiador nao se acendia: descobri que o termostato colocado no radiador nao funcionava; resolvi o problema desconectando o termostato conectando diretamente o ventilador à bateria do carro com duas corda da guitarra que levàvamos com a gente; corretamente isoladas com fita adesiva que tìnhamos nas bagagens, as cordas serviam como òtimos cabos elètricos; quando desligava o carro, deveria desconectar as cordas da bateria ou o ventilador continuaria ligado.
Infelizmente todas as fotos das viagens sao reproduzidas em peliculas e para digitalizar eu tive que passar pelo scanner, consequentemente perdendo a qualidade das fotos.
Infelizmente todas as fotos das viagens sao reproduzidas em peliculas e para digitalizar eu tive que passar pelo scanner, consequentemente perdendo a qualidade das fotos.
Foi uma viagem maravilhosa, que nasceu espontaneamente entre jovens amigos de vinte anos que queriam fazer uma viagem especial juntos.
Floresta Umbra |
Um comentário:
Esperienza stupenda e foto decisamente chiare. Anch'io sono stato nel Parco Nazionale d'Abruzzo e direi che è un parco incantevole sia per i paesaggi e la flora, sia per la ricca fauna, uno dei pochi parchi dove vivono indisturbati ancora il lupo e l'orso bruno. Complimenti.
Giovanni.
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