sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Espaço do Leitor - Dicas de viagem na ITALIA por Elisa Ferraz

E entao, pessoal? O que acharam do post precedente sobre as dicas de viagem da Elisa Ferraz, na França? Eu achei super importante e muito vàlida para quem vem para a Europa em geral, principalmente aos "marinheiros de primeira viagem"! 

E, para finalizar o texto, hoje trago a segunda parte: ITALIA. 

Vamos là , viajar junto com a Elisa em mais uma aventura? Nao esqueçam de deixar os vossos comentàrios!

E, para aqueles que se interessarem em participar do quadro "Espaço do Leitor", basta mandar seu texto e fotos para o email: mixpelomundo@hotmail.com que entramos em contato e publicaremos as suas viagens, dicas e passeios! 

Obrigada a todos e .... boa leitura!!!

Itália


Depois de termos partido da França, fomos em direção à Itália. Mais especificamente à Veneza.
Visitamos Veneza, Florença e Milão.


Para a visita à Itália reservamos assentos nos trens das linhas FrecciaRossa - para Milão - e FrecciaArgento - para Florença; essas linhas pertencem à Trenitalia.
Para maiores informaçoes no blog ,sobre os trens na Italia, clique AQUI)

É importante ressaltar que as passagens dos trens são caras. Tanto é que íamos à Verona e à Pádua. Desistimos ao ver que no total das 5 passagens pagaríamos 250 euros em trem de velocidade reduzida (sendo que teríamos horário marcado de volta).

Fora as passagens desses trens, as passagens para Veneza (Venezia Santa Lucia) você pagará por volta de 2,50€ por pessoa, ida e volta. Essa dica vale principalmente para quem se hospedar em Mestre, o que eu recomendo já que Veneza possui inúmeras ruas pequenas, aptos pequenos nos hotéis, além de você ter que pagar uma taxa diária por se hospedar na ilha - o que sai muito mais caro porque as taxas costumam ser de 4€ por pessoa, além dos hotéis cobrarem mais caro suas diárias - e ter que carregar as suas malas nos vaporetos lotados.

Um aviso aos turistas na Itália: cidades como Florença e Veneza você paga uma taxa diária pela hospedagem. Valor: por volta de 4€.

Agora a dica vai para quem pousar em Veneza e se hospedará em Mestre. No aeroporto, do lado esquerdo ao sair do portão de desembarque, há um guichê para a compra de bilhetes para o ônibus que vai para Mestre. As passagens não são caras. Ao comprar as passagens, uma outra dica: compre o mapa de Veneza/Murano/Burano na banca ao lado. Custará 3€ o mapa detalhado. Esse mapa é a salvação em Veneza. Todo mundo se perde por lá, faz parte do passeio. Então se previna comprando esse mapa no aeroporto porque é muito mais barato do que na ilha (lá custará em torno de 5€ um mapa menor e com menos detalhe). Você deve estar se perguntando sobre o mapa de Mestre. Não se preocupe, os hotéis costumam fornecer um e se você pedir, eles indicarão até onde está o hotel no mapa e onde é a estação de trem.

Depois de comprar o mapa de Veneza, se dirija ao ponto do ônibus, que costuma sair da coluna de nº6, do lado direito da saída da porta do aeroporto. Não tem como errar pois terá uma placa indicando "Mestre".

Os ônibus sairão lotados e com gente em pé na maioria das vezes, não se preocupe. As malas serão postas no "porta-malas" por você mesmo. E seja rápido se não quiser perder o ônibus já que os motoristas não costumam ser muito delicados quanto à espera e ajuda. O seu ponto de saída do ônibus será na segunda parada do ônibus: a estação de trem de Mestre. Na estação terá táxis, o que eu aconselho na chegada e saída da cidade, pois as calçadas não  facilitam para os turistas que possuem malas para levar a pé.


Para ir até Veneza há dois caminhos: o ônibus da linha 4L ou o trem. Eu e minha família optamos pelo trem.

Para quem for de trem, ao chegar na estação de Mestre, observe o telão com os destinos e horários. Ao achar o destino de "Venezia Santa Lucia", observe o número da plataforma e o horário de saída do trem. Fora os telões, há cartazes de "Partenze" (partidas dos trens que sairão de Mestre) na estação. Cuidado para não procurar o destino nos cartazes de "Arrivi" (chegadas)!

Ao achar o portão e o horário do trem para Veneza, compre seus bilhetes ou nas máquinas verdes que estão na estação, ou compre na Tabacchi (tabacaria - aqui você economiza tempo porque quase não há fila). Lembre-se: compre passagem de ida e de volta ("andata e ritorno")! Custará por volta de 2,50€ ida e volta por pessoa.

O bilhete do trem terá q ser validado por você mesmo numa das máquinas verdes pequenas que estão distribuídas nas colunas das plataformas de trem. Para validar, insira o bilhete na parte preta da máquina. Ao inserir leve o bilhete para o lado esquerdo dessa parte preta, caso contrário não será validado o seu bilhete. Para saber se validou o bilhete você terá que ouvir um som como o de dinheiro sendo separado nos caixas eletrônicos, sabe? Ao retirar o bilhete da máquina, você verá um corte na parte superior esquerda do seu bilhete. Pronto. Seu bilhete está validado. Agora é só esperar o trem na plataforma. Para ir até a plataforma devida, desça as escadas e procure o número da plataforma nas placas azuis encostadas nos cantos das entradas para as escadas. Se você perder o trem porque demorou, não se apavore! É só observar o telão novamente (ou o cartaz de "Partenze") e procurar o próximo trem que sairá em direção à "Venezia Santa Lucia".

Ao entrar no trem você verá que há corredores separando os vagões. Para passar de um vagão para o outro ou para sair de um trem, aperte o botão que está do seu lado direito, encostado à porta do vagão.

Nos trens dificilmente terá assento preferencial. Há assentos preferenciais nos vaporetos.


Ao chegar na estação de Venezia Santa Lucia, dirija-se ao Grande Canal (placa cinza)/ Uscita (saída). Para comprar os bilhetes do vaporeto, desça as escadas e compre no guichê que estará do seu lado direito. Ali as filas são menores do que no guichê do lado esquerdo.


Ao comprar o bilhete por 6€ cada pessoa (de ida e volta - 12€ - não se esqueça! Não compre o bilhete para o dia inteiro porque não vale à pena, além de custar mais caro) não se esqueça de validá-lo! Caso contrário pode ser que apareça um agente da segurança e ao exigir o seu bilhete falará um monte porque você não validou. Ao válida-lo, é só esperar na fila do guichê amarelo indicado como Ferrovia. É ali que você valida o bilhete e espera o vapporeto. Cada bilhete validado vale por 60min para você pegar o vapporeto. Caso você precise pegar o vapporeto em outra estação e você não tenha o bilhete e não tenha onde comprá-lo, não se apavore: compre o bilhete do próprio funcionário do vapporeto.

Saindo de Veneza, fomos para Florença. O nosso trem saía da estação de Veneza e passaria pela de Mestre. Preferimos ir até Veneza novamente (de táxi pq sairia 2€ a mais do que se fosse de trem. E trem com malas é o que há!) e de lá pegar o trem pra Florença. Eu recomendo você pegar o trem na primeira estação de saída dele; assim você conseguirá espaços para guardar as malas (ou entre os vagões, ou embaixo das poltronas, ou na parte inferior entre duas poltronas, ou ainda acima das poltronas como ocorre nos aviões). Recomendo também que levem malas pequenas para facilitar nas viagens de trens.


Outra recomendação é comprar as passagens dos trens grandes (FrecciaRossa, FrecciaArgento, FrecciaBianca) por internet. Desse modo você não precisará pegar fila para comprar passagem porque a passagem é o próprio papel impresso com o código de barras que você terá em mãos ao comprar pela internet. E o melhor: não precisará validar!

Os trens grandes possuem lugar marcado. Por isso, preste atenção ao lugar o qual você comprou e se aparecer alguém exigindo o seu lugar, atenção: pode ser que essa pessoa esteja aplicando um golpe. Então, pegue a sua passagem e verifique se você entrou no vagão ("carrozza") correto e poltrona correta. Se estiver correto, fique tranquilo que o correto é você e não essa pessoa. 
Lembre-se de que a Itália está sofrendo com várias invasões ilegais e infelizmente pode ser que uma dessas pessoas ilegais esteja viajando de forma ilegal no trem. Não se apavore: diga que você está correto e sente no seu lugar. Se essa pessoa continuar exigindo, diga que chamará o funcionário e se preferir peça para conferir o bilhete dela. Se for uma pessoa golpista você verá na mesma hora e provavelmente essa pessoa desistirá de exigir o seu lugar e sentará em outro. Nesses casos, permaneça no seu lugar e sentado. Não ceda de cara.

Agora uma dica dos museus de Veneza, Florença, Milão e outras grandes cidades da Itália: compre as entradas pela internet! Você economizará seu tempo, porque não pegará fila - você entrará por uma entrada lateral reservada aos bilhetes reservados (para quem comprou pela internet), e aproveitará melhor o passeio, podendo visitar mais museus e outros locais no mesmo dia.

Outra dica é a água nos "bebedouros" distribuídos pelas cidades. Para quem tem o estômago forte, aproveite! Você economizará com a água. Agora, para quem tem o estômago mais sensível como eu, prefira comprar água mineral; até por precaução e para que você não passe mal durante a viagem. Com a "água da bica" dos restaurantes, funciona da mesma forma. Se você tiver estômago sensível, peça água mineral.
Atenção: se você não gostar de água gasosa, peça apenas água mineral. Se você der muitas especificações como "água mineral sem gás", pode ser que eles façam como fizeram conosco: trarão água gasosa. E não peça para trocar, peça uma nova. Dica para quem não quer ficar "brigando" com o garçom.

Agora mudando o rumo da conversa. Os supermercados funcionam como na França e os banheiros também. Na Itália você costuma pagar os banheiros públicos em cidades turísticas. Na França são poucos os banheiros pagos. Mas leve sempre algumas moedas com você. Em Veneza os banheiros custam em torno 1,50€.

Mudando novamente o rumo da conversa, vamos para os restaurantes. Aqui muito cuidado!

Quando você vir no cardápio "Pizza", atenção: virà um prato com a pizza in-tei-ra. Não pense que será como no Brasil: um pedaço de pizza ou quem sabe pizza peq/méd/grd. Não! Será uma pizza inteira. Não faça como vários turistas que pedem uma pizza para cada um e quando chega o prato arregalam os olhos ao verem que é uma pizza inteira que veio em seu prato.
Outra dica é o "Tris". Nem todos os restaurantes possuem essa maneira de formar um prato. Chama-se Tris porque é a junção de 3 dos tipos de primeiros/segundos pratos que o restaurante possui. Se quiser um Tris, pergunte ao garçom se há possibilidade de fazer um Tris dos primeiros pratos: "C'è la possibilità di fare un Tris di primi?". Se houver, aproveite! Realmente é uma delícia e custarão por volta de 9€ nas cidades turísticas.

Agora uma dica para quem vai pegar avião no aeroporto de Milão. Atenção: tenha comida e bebida em mãos ou numa das malas de mão. O aeroporto de Milão não tem estrutura, o que dificulta para os passageiros; principalmente se você vai pegar um vôo de manhãzinha, já que os cafés só abrem às 6h e mesmo assim não têm muita opção de comida e bebida. Por isso é sempre bom levar um pouco de comida e bebida consigo antes de embarcar. E outra dica: embale suas bagagens com plásticos nos guichês verdes. Nesse aeroporto há 2 desses guichês: um que se localiza à direita de quem entra no aeroporto; e outro que se localiza próximo ao balcão da KLM (balcão de nº 26 se não me engano). Dessa forma você protegerá as suas bagagens da água da chuva e do roubo de seus pertences.

Essas são algumas das dicas para quem vai viajar para Itália ou para algum outro país e queira algumas dicas que possam lhe ser úteis.

E se você vai viajar: uma ótima viagem! E aperte os cintos que a aventura está só começando!

Escrito por Elisa Ferraz

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Espaço do Leitor - Dicas de viagem Italia e França por Elisa Ferraz

Conheci a Elisa Ferraz através do meu canal no youtube, aonde ela é inscrita e, de pouco em pouco ela começou a interagir comigo nos comentàrios dos videos.E foi gratificante essa troca, pois vejam voces que bello presente ela me deu: dois posts repletos de dicas e informaçoes sobre a viagem que ela fez para a França e a Italia e, como nao poderia deixar de ser, compartilho com todos voces, através deste espaço: o Espaço do Leitor, aonde, voce, leitor, pode participar contando as suas aventuras para nòs e, se achar vàlido, dividir com nòs as suas dicas e experiencias durante seus dias de viagem!

Entao, vamos là?! 

O post de hoje é o inicio da viagem que a Elisa fez, começando pela França. No pròximo post, publicarei as dicas da viagem na Italia!

Aviso a todos que nao mudei uma virgula do que foi escrito, ok! Ficando realmente a critério de quem manda o texto todos os pròs e contras do pròprio passeio! 

Boa leitura!!

França



Minha viagem de 2014 com minha família se inicia aqui: França.

Em 2012 já tínhamos visitado Paris durante 8 dias (o que eu recomendo como sendo o mínimo para quem gosta de história e gosta de desfrutar o local e seu povo) e este ano resolvemos visitar a Baixa Normandia e o Vale do Loire (que se pronuncia "Luar").

Antes de iniciar qualquer viagem tenha em mente o seguinte: os povos são diferentes. Cada lugar tem uma cultura, que tem um povo, que tem um modo de vida e pensamentos completamente diferentes de cada um de nós. A França não escapa disso; muito menos os franceses. Um francês pensa da seguinte forma (bem metafórica): a minha privacidade é como uma caixa que me envolve; então, se eu quiser uma informação de alguém, pedirei com licença, desculpas e por favor para obter a informação, porque estarei "invadindo" essa privacidade invisível do outro.

Basta isso e pronto: você não terá problemas com os franceses e desfrutará da sua viagem da melhor forma possível. Os franceses se parecem muito com os ingleses nesse ponto de vista: eles não são grossos e mal educados como alguns pensam. Pelo contrário, são super educados mas são reservados e contidos; como os ingleses. Mas basta ser cuidadoso que você os conquistará.

Agora, passando para viagem propriamente dita.


Para essa viagem eu e minha família já tínhamos reservado hotéis em diferentes cidades e um carro.

Chegando na França, no aeroporto Charles de Gaulle, fomos para o guichê das locadoras de carros que fica no estacionamento saindo da porta 2F do terminal 2 do aeroporto. Como já tínhamos a reserva do carro, bastou mostrar a reserva à atendente e completar alguns dados.

Na França tudo é bem sinalizado mas é sempre bom levar um GPS do seu país de origem, caso contrário poderá vir um GPS em francês/inglês, o que pode atrapalhar ao invés de ajudar. O lugar que pode chamar de mais confuso na França é o aeroporto, onde as placas são inúmeras e as entradas e saídas idem. Mas nada como muita calma, observação e um GPS para ajudar.

As estradas francesas são muito bem sinalizadas, o que facilita a viagem. Mas cuidado: não há retornos sinalizados como os daqui do Brasil. Lá, os retornos serão nas cidades próximas às estradas ou haverá retorno em pontes, mas você terá que prestar atenção ao sentido que irá pegar. 

Por exemplo: você está na A1 e quer voltar para a D671. Não terá uma placa escrita "retorno D671"; terão placas com indicações de cidades. Quando você acha (ou o GPS acha) a direção que precisa ir, sempre haverá uma rotatória com indicação para a estrada onde você queria retornar e outras cidades/estradas. Não há aquele "retorno direto" que nós temos aqui no Brasil. Por isso, muita atenção.

A gasolina, como alguns já devem saber, somos nós mesmos que colocamos. Aí se inicia a brincadeira do negócio! E a brincadeira começa com a seguinte pergunta: quem sabe colocar gasolina? Ninguém da minha família tinha colocado no próprio carro antes. Então, lá fomos nós todos colocar com a "grande experiência" que tínhamos: ter visto os frentistas colocarem gasolina no carro. Atenção: sempre leve um pano pequeno com você. Sabe aquele pano que envolve a ponta da mangueira da bomba de gasolina? Aquele pano serve para não vazar gasolina no seu carro, já que sempre escorre um pouquinho pela mangueira e se você não tiver, suja o carro. O que aconteceu conosco, diga-se de passagem. Aí, dá-lhe lencinhos de bolso pra limpar o carro que nem nosso era! Haha

Para pagar a gasolina há dois métodos na França: ou você paga com cartão na própria bomba antes de colocar gasolina (pagando se libera a gasolina), ou você paga na Lojinha do posto (para a balconista) indicando o número da bomba com a qual você abasteceu seu carro. Não tem erro.

Agora os pedágios:

Na França (o único país europeu onde andei de carro, por isso imagino que, por estar na União Europeia, deva ser assim nos outros países europeus pertencentes a essa união econômica, não tenho certeza), os pedágios possuem 3 mecanismos básicos: ou você paga com dinheiro/cartão na máquina, ou você paga pra algum atendente, ou você pega um ticket (no caso das estradas menores) e paga depois (quando você for adentrar às grandes estradas onde haverá cabines de pedágio para inserir o ticket e pagar os quilômetros rodados). No primeiro caso é fácil: basta inserir o dinheiro onde estará escrito "billets" (notas) ou onde estará escrito "pièce" (moedas), ou ainda inserir o cartão (lembrando que o cartão é para quem possui um cartão europeu) onde estará escrito "carte".

No segundo caso, basta você se dirigir a uma das cabines do pedágio onde terá como indicado o modo de pagar em dinheiro (os painéis acima da estrada, que estão próximos aos pedágios, te indicarão com o desenho de notas e moedas. Não vá para o lugar indicado como o cartão apenas).

No terceiro e último caso, você verá que ao se aproximar do pedágio das pequenas estradas haverá símbolos de tickets nos painéis acima. Não se assuste, você terá que apertar o botão verde para pegar um ticket que será pago quando você adentrar a uma grande estrada. Aí sim, você insere esse ticket e paga o valor cobrado: em dinheiro ou moedas. O troco virá sempre em moedas.

Como diferenciar as estradas grandes das pequenas na França? Simples. O "tamanho" das estradas se diferencia com as letras às quais estão nomeadas. É sempre decrescente o "tamanho" delas: do A para o E. Por exemplo: a estrada A1 é uma estrada grande. Já a estrada D671 é uma estrada pequena, daquelas que só possuem faixa única num sentido e faixa única no outro sentido. O 3° caso do pedágio ocorre muito quando você pega uma das estradas D em direção a uma das estradas A. Na estrada D você pega o ticket e paga na entrada da estrada A.

Agora os estacionamentos. Os estacionamentos "públicos" da França geralmente são pagos. Apenas estão próximos às praças, museus e lojas, mas são ao ar livre e por isso chamei de "público", só pra facilitar a imaginação. Esses estacionamentos (assim como os cobertos e para museus, castelos, lojas, etc) estarão indicados como "parking" ou com um P branco em fundo azul. Fácil localizar as placas dos parkings. Para pagá-los há duas maneiras: ou você vai até uma máquina azul, que está presente no próprio estacionamento, seleciona o tempo que irá ficar e paga (como a nossa "zona azul") ou, como no caso dos estacionamentos cobertos, você segue as placas de "caisse" (caixa) e vai até uma máquina onde poderá pagar em cartão europeu, moedas e dinheiro. 

Preste bastante atenção se as máquinas aceitam dinheiro, já que há várias delas que aceitam apenas cartão europeu ou moeda. Neste caso, peça para trocar o dinheiro em alguma loja de souvenir próxima dizendo: "Excuse moi, mandame/monsieur. S'il vous plaît, c'est sera possible changer cet argent pour pièces?" (Com licença sr/sra. Por favor, será que seria possível trocar esse dinheiro em notas por moedas?). Dificilmente eles negarão. Se negarem, diga que precisa pagar o estacionamento (se quiser pedir em francês: "S'il vous plaît, je besoin des pièces pour payer le parking"). Eles não recusarão.

Ao pagar nas devidas máquinas, você receberá o ticket para que ou coloque no carro (como a nossa zona azul) ou para que insira na cancela do estacionamento.

Mudando de rumo, vamos ao supermercado. Nada como ter uma vida francesa por alguns dias fazendo compras no supermercado.

Para uma boa compra com economias não se esqueça de levar suas sacolas de compras, caso contrário terá que comprar as sacolas dos próprios supermercados que custam em torno de 40 centavos de euro cada uma. Imagine se você compra sacolas de supermarcado em cada supermercado que vai. Terminará como nós: com uma coleção de sacolas! Hahaha Isso se não gastar dinheiro a toa como nós gastamos quando fomos ao mercado na região do Mont Saint Michel: sacolas lindas de supermercado mas o preço era de 2 euros cada. Olha só a facada no peito. Por isso leve as suas sacolas - aquelas que os pais/maridos reclamam que lotam os porta-malas das mães/esposas. Você mulher verá o quanto ele irá agradecer no final da compra.

Uma pequena dica: ao chegar no caixa diga bonjour/Bonsoir sempre! Bonjour para até o sol se pôr (ou até as 18h no verão) e Bonsoir para a noite. Isso alegra o atendente francês. Lembre-se: se você for uma pessoa fria com eles, eles serão frios com você porque pensarão que você quer ser tratada dessa forma.

Última dica: os banheiros. Franceses, assim como os italianos, não jogam papel no lixo. Jogam papel higiênico na privada. A única coisa que jogam no lixo é o absorvente. Por isso, atenção mulheres!

Além disso, a descarga é diferente da nossa. Ou terão dois botões, sendo um maior (para o "número 2") e outro menor (para o "número 1"); ou a descarga será automática; ou a descarga será no chão. Nesse último caso terá uma alavanca para você pressionar com o pé.

Os secadores das mãos ou serão de vento (como os nossos shoppings ou terão um lugar pra você inserir suas mãos, o que os fazem ser secadores de grande potência) ou serão em "forma de toalhas" (o compartimento é como o de papel, mas ao puxar você verá que parecem toalhas).

Na França você pode beber da água da torneira porque são águas tratadas. Alguns restaurantes servem de graça uma garrafa de água que é de vidro. Essa água é da casa, da torneira. É de graça, confiável e gostosa. Digo gostosa porque as águas francesas costumam ser calcárias, o que deixa um gosto parecido com o da água salobra..o que eu particularmente não aprecio. Então a saída é pedir a água da casa que costuma não ter esse "sabor salobro" que as águas engarrafadas têm.

Essas foram algumas dicas que eu possuo da França. Espero ter ajudado de alguma forma. E se você for para a França: boa viagem e desfrute muito do modo francês de viver! 

Se você tentar viver como os franceses e turistas franceses por alguns dias, você se apaixonará por esse país!


sábado, 2 de agosto de 2014

Retorno a Cinque Terre


Decidimos dessa vez visitar as cinco terras novamente, mas, no verao! Pensamos em algum local com praia, àgua limpa e nao muito longe de casa. Liguria fica muito pròxima da nossa regiao, Lombardia. 



Para quem està chegando agora no blog, escrevi um post cheio de detalhes sobre a cinque terre, quando fui pela primeira vez, no inverno. O post voce encontra AQUI


Recomendo ler para quem tem interesse em conhecer essa famosa regiao pela sua caracterìstica no modo como foi contruìda, em colinas em frente ao mar e uma cidadezinha quase colada uma na outra. 



Os passeios sao agradàveis , voce pode fazer no trem regional que muitas vezes nao duram 10 minutos e algumas voce consegue fazer o trajeto a pé, como por exemplo a rua mais famosa do mundo pelo seu tìtulo: "La via dell'amore"( A rua do amor) E , vindo da Italia, sabemos o que esperar: paisagem, beleza natural , romantismo no ar! 


Convido a todos a acompanharem os videos da viagem atual, passando por castelos, montanhas, praia e muita caminhada pela frente!


O primeiro video da série é este e espero voces por là!